COMO COMEÇAR A INVESTIR

 

COMO COMEÇAR A INVESTIR

Investir
é uma maneira importante de criar riqueza ao longo do tempo e preparar-se para
o futuro financeiro. No entanto, com tantas opções disponíveis, pode ser
difícil saber por onde começar.


A
diversificação da carteira é uma das técnicas mais importantes para
investidores iniciantes e experientes, pois ajuda a minimizar o risco de perdas
e a maximizar o potencial de retorno.


Neste
artigo, vamos explorar algumas das principais opções de investimento disponíveis,
incluindo ações, imóveis e títulos públicos, e discutir como criar uma carteira
diversificada.


Uma
carteira de investimentos
é uma coleção de ativos financeiros, como ações,
imóveis, títulos públicos e outros investimentos, que um investidor possui. O objetivo de uma carteira de
investimentos é ajudar a maximizar o potencial de retorno e minimizar o risco
de perdas, através da diversificação de investimentos em várias categorias de
ativos.

 

A
carteira de investimentos de cada pessoa é única e depende de suas metas financeiras, sua
tolerância ao risco e sua situação financeira atual. É importante revisar
regularmente sua carteira de investimentos e ajustá-la conforme necessário para
garantir que ela esteja alinhada aos seus objetivos financeiros a longo prazo.


Sem
questionamento, é crucial que cada investidor compreenda os elementos
necessários para elaborar uma carteira de investimentos eficiente. Isso irá
garantir que os produtos financeiros escolhidos estejam alinhados com o perfil,
meta, prazo e nível de tolerância ao risco de cada indivíduo.


Por
isso, agora iremos entender cada um desses principais pontos que se deve levar
em consideração no momento de montar um portfólio. São eles:


1.   PERFIL DO INVESTIDOR:

Antes
de tudo, é importante compreender qual é o seu perfil como investidor, pois ele
é o fator mais decisivo na criação de uma carteira bem estruturada. Embora
todos os perfis de investidor possam investir em diferentes tipos de ativos, a
proporção de cada um deles na carteira deve variar de acordo com o perfil do
investidor.

 

Para
descobrir o seu perfil, é necessário avaliar sua tolerância a risco, objetivos
financeiros, prazo de investimento, entre outros aspectos. Alguns dos perfis de
investidor mais comuns incluem: conservador, moderado e arrojado.

 

PERFIL
CONSERVADOR:

O
tipo de investidor conservador é aquele que não gosta de correr riscos e que
deseja proteger seu patrimônio contra flutuações de preços de certos ativos.
Alguns exemplos de ativos voláteis são ações, que podem experimentar mudanças
diárias em seus preços.

Por
outro lado, investir em ativos de renda fixa tende a ser mais estável,
oferecendo uma estabilidade na evolução financeira do investidor. No entanto,
essa estabilidade e “segurança” têm um custo, pois, em geral, esse
tipo de investimento conservador gera uma rentabilidade menor.

 

 

PERFIL
MODERADO:

O
investidor moderado tem uma postura equilibrada quanto ao seu portfólio de
investimentos. Eles não se recusam a correr riscos em algumas aplicações, mas
também não descartam a estabilidade financeira em outras. Assim, esses
investidores costumam diversificar seus investimentos, tanto em renda fixa
quanto em renda variável, buscando um equilíbrio entre segurança e potencial de
rentabilidade.

 

 

PERFIL
ARROJADO:

Pessoas
com um perfil de investimento arrojado estão dispostas a tolerar uma maior
variação no valor de seu patrimônio devido a investimentos em ativos de renda
variável, como ações, FIIs e ETFs. Eles destinam a maior parte de sua carteira
para esse tipo de investimento, aceitando o alto risco em busca de retornos
maiores.

Embora
sujeitas a uma grande volatilidade, essas pessoas tendem a ter resultados
financeiros superiores a longo prazo.



 2.     OBJETIVO DE INVESTIEMNTO:

 

O
planejamento dos objetivos financeiros é crucial na hora de escolher uma
carteira de investimentos. Isso porque, dependendo dos objetivos, diferentes
tipos de investimentos podem ser mais adequados.

Por
exemplo, se a meta é comprar uma propriedade em 10 anos, é possível que uma
grande parcela dos investimentos seja alocada em títulos pós-fixados, indexados
à inflação, negociados no Tesouro Direto.

Mas
se o objetivo é formar uma reserva de emergência, a escolha mais adequada pode
ser investimentos de renda fixa com alta liquidez, que possam ser resgatados
facilmente.

 


3.     
PRAZO DO INVESTIMENTO:
 

Investir
é uma decisão que deve ser baseada em critérios precisos, sendo que o prazo do
investimento é um deles. Dependendo do período de tempo disponível para
aplicar, a estratégia para montar uma carteira de investimentos pode variar.

Investidores
mais jovens, com mais tempo a frente, podem destinar uma parcela maior de seus
investimentos para ativos de renda variável. Já aqueles com menos tempo devem
considerar aplicar mais em renda fixa.

 


4.   TOLERÂNCIA AO RISCO

 

A
capacidade de suportar o risco também é uma questão importante na hora de
montar uma carteira de investimentos. Isso porque o nível de tolerância ao
risco está relacionado com o período de investimento.

A
fim de evitar perdas financeiras, é imprudente para um investidor que tem medo
de correr riscos colocar seu dinheiro em ações se ele precisará dele em um
curto prazo de tempo. É claro que as ações podem perder valor durante esse
período

Mas,
se o objetivo é se aposentar em dez anos, por exemplo, então ações e fundos
imobiliários podem ser uma alternativa adequada, apesar de terem um nível de risco
maior do que a renda fixa.

O
risco é relativo e, portanto, é comum ouvir que “investir em ações a curto
prazo é arriscado, mas não investir em ações a longo prazo é ainda mais
arriscado”. Em outras palavras, investidores com tempo suficiente para
investir devem ser mais propensos a correr riscos na renda variável, enquanto
aqueles com prazos mais curtos devem buscar equilibrar sua carteira com
investimentos em renda fixa e variável.

 

 

Após
a compreensão dos fatores envolvidos na constituição de uma carteira de
investimentos, muitos investidores se questionam: como montar uma carteira de investimentos efetivamente?

 

Para
responder a esta pergunta, é necessário conhecer os tipos principais de
investimentos disponíveis no mercado e que podem ser incluídos em uma carteira.
Eles incluem: ações, imóveis, renda fixa e fundos de investimento.


AÇÕES:

A
ação é o primeiro tipo de ativo no mundo dos investimentos. Quando se investe
neste tipo de opção, você compra uma parte de uma empresa listada na bolsa de
valores, tornando-se um sócio e tendo direito a participar dos lucros da
empresa.

 

A
ação apresenta uma característica problemática, a
volatilidade
. O preço das ações é influenciado pela oferta e demanda do
mercado, fazendo com que o valor da carteira do investidor varie ao longo do
tempo.

 

No
entanto, a longo prazo, o investimento em ações pode ser bastante rentável.
Embora a volatilidade possa assustar alguns investidores, oscilações no mercado
são comuns e podem ser até irracionais no curto prazo. Contudo, o que realmente
importa é o desenvolvimento e crescimento da empresa ao longo do tempo.

 

Investidores
que escolhem ações de empresas sólidas, lucrativas e bem posicionadas no
mercado costumam apresentar retornos financeiros excelentes, superiores aos da
renda fixa.

 

 

 

FUNDOS
IMOBILIÁRIOS:

 

Outra
classe de investimento em destaque é o de Fundos Imobiliários (FIIs). Neste
tipo de investimento, o investidor adquire cotas em fundos que possuem imóveis
de alta qualidade, como:

Prédios corporativos;

Galpões logísticos;

Shoppings centers;

Hotéis;

O
rendimento obtido é distribuído aos cotistas do fundo mensalmente, fornecendo
uma renda estável para o investidor.

 

No
entanto, é importante lembrar que as cotas dos FIIs também são negociadas na
bolsa de valores e, portanto, o valor da cota pode variar com a oferta e
demanda do mercado. Embora a volatilidade dos fundos imobiliários seja menor em
comparação com ações, o valor da cota ainda pode oscilar.

 

Diante
disso, investir em FIIs é uma boa opção para investidores iniciantes que
desejam experimentar a renda variável, já que oferece uma renda mais estável
comparada com ações.

 

 

RENDA
FIXA

Quando
se trata de investimentos de renda fixa, o investidor tem à sua disposição
títulos públicos, como os do Tesouro Direto, e títulos privados, como CDBs,
LCIs, LCAs e debêntures.

 

A
principal vantagem desses tipos de investimentos é a estabilidade e
previsibilidade de sua rentabilidade, diferentemente das ações, cujos preços
flutuam constantemente e são imprevisíveis. Quando se investe em um CDB, por
exemplo, é possível ter uma ideia clara de quanto se receberá ao final do
período de aplicação.

 

A
rentabilidade desses títulos pode ser fixa, como 10% ao ano, ou seguir índices
como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou a inflação (IPC-A),
acrescido de uma margem fixa, como 4%. Essa previsibilidade de rendimento torna
esses investimentos mais seguros, mas também leva a rentabilidades menores.

 


FUNDOS
DE INVESTIMENTO:

Os
Fundos de Investimento são uma opção para investidores que desejam diversificar
sua carteira de investimentos. Muitas vezes, as pessoas não possuem tempo ou
conhecimento para avaliar ações, imóveis, títulos de renda fixa, e outras
opções disponíveis no mercado. Os fundos de investimento oferecem a
possibilidade de terceirizar essa avaliação para um gestor financeiro
profissional.

Esses
fundos administram o capital de muitos investidores, alocando o dinheiro em
diferentes tipos de investimentos, como ações, moedas, renda fixa e
multimercado. Ao investir em um fundo, o investidor não precisa se preocupar em
fazer a análise sozinho, pois isso é feito pelo gestor do fundo.

 


Como
pode ser visto, é importante construir uma carteira de investimentos para que o
investidor possa diversificar seus investimentos e proteger seu patrimônio. A
diversificação da carteira ajuda a mitigar os riscos específicos de cada ativo
em relação ao valor investido.

 

Além
disso, ao ter uma carteira de investimentos, o investidor tem um maior controle
sobre suas aplicações. Monitorar a carteira fornece mais informações para a
tomada de decisão.

 

Com
uma carteira já montada, o investidor pode facilmente identificar quais setores
e tipos de ativos ele possui. Isso facilita a decisão de incluir novos
investimentos, determinando se devem ser incluídos e, se sim, qual será o peso
deles na carteira.

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